
Introduzir a chucha ao recém-nascido é uma decisão que muitos pais enfrentam logo nas primeiras semanas de vida do bebê.
Embora seja uma ferramenta amplamente utilizada para acalmar e confortar os pequenos, existem considerações importantes a serem levadas em conta, como o momento certo para começar e os potenciais impactos no desenvolvimento do bebê.
Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para introduzir a chucha, os benefícios que ela pode oferecer ao seu filho e as recomendações dos especialistas para garantir um uso seguro e benéfico. Descubra como tomar a melhor decisão para o seu recém-nascido.
O que é chucha?
“Chucha” é um termo popular para chupeta em Portugal e algumas áreas do Brasil. Além da chupeta, “chucha” pode significar o ato de sugar, seio ou algo para a criança sugar.
Em bebês, o que é a sucção?
A sucção é um dos reflexos mais primitivos e essenciais nos bebês, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento inicial e na amamentação. Entender a sucção ajuda os pais a compreenderem melhor as necessidades dos seus pequenos, ajudando a decidir quando e como introduzir a chupeta.
Por que o bebê tem necessidade de sucção?
Os recém-nascidos têm uma forte necessidade de sucção, que é vital para o seu desenvolvimento e bem-estar. Este reflexo inato ajuda na alimentação e também proporciona conforto à criança.
A sucção não é apenas uma necessidade fisiológica, mas também um hábito reconfortante que acalma os bebês em várias idades e momentos do desenvolvimento.
Neste contexto, entender por que os bebês têm essa necessidade pode ajudar os pais a decidir quando introduzir a chucha. Vamos explorar como a sucção afeta o organismo da criança e quais são os seus benefícios.
O que a sucção provoca no organismo da criança?
A sucção tem um impacto significativo no organismo do recém-nascido, indo além da simples alimentação. Este hábito essencial contribui para o desenvolvimento oral e fortalece músculos faciais, além de ser uma atividade crucial para o aprendizado inicial de coordenação.
Durante a sucção, o bebê sente uma sensação de segurança e conforto que é importante para o seu desenvolvimento emocional e físico. A necessidade de sucção nos primeiros estágios da vida promove não só a capacidade de se alimentar, mas também apoia o desenvolvimento do sistema neuromuscular da criança.
Além disso, a sucção ajuda a estabilizar o ritmo cardíaco e a promover um melhor padrão de respiração, evidenciando sua importância na fase inicial de vida.
Para os pais de primeira viagem, entender estas vantagens pode ser fundamental na hora de decidir quando e como utilizar este acessório, ajudando a moldar hábitos saudáveis na vida do bebê desde cedo.
Observar os sinais que indicam essa necessidade é crucial para responder adequadamente às demandas de conforto e segurança do recém-nascido.
Por que pais e cuidadores recorrem ao uso da chupeta?

Necessidade de sucção
- Bebês possuem um reflexo de sucção natural, que os acalma e conforta. A chupeta satisfaz essa necessidade, especialmente quando a amamentação não é possível ou suficiente.
- Mesmo bebês amamentados podem ter uma necessidade de sucção que vai além da alimentação.
Acalmar e confortar:
- A chupeta pode ajudar a acalmar o bebê durante momentos de choro, irritação ou desconforto.
- A sucção da chupeta libera endorfinas, hormônios que promovem sensação de bem-estar e relaxamento.
Auxílio no sono:
- A chupeta pode ajudar o bebê a adormecer e a manter o sono por mais tempo.
- A sucção rítmica da chupeta pode ter um efeito calmante, facilitando o sono.
Redução da dor:
- A sucção pode ajudar a distrair o bebê e aliviar a dor durante procedimentos médicos ou desconfortos como cólicas ou dentição.
Prevenção da Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI):
- Alguns estudos sugerem que o uso da chupeta durante o sono pode reduzir o risco de SMSI.
Dar chupeta é ruim?
Embora possa oferecer conforto ao bebê, seu uso prolongado e inadequado pode acarretar alguns problemas. Veja os principais pontos a serem considerados:
Possíveis malefícios:
- Problemas dentários: O uso prolongado da chupeta, especialmente após os 2 anos de idade, pode levar a alterações na arcada dentária, como o desalinhamento dos dentes e a mordida aberta.
- Problemas na fala: O uso contínuo da chupeta pode interferir no desenvolvimento da musculatura da boca, afetando a fala e a mastigação.
- Infecções: A chupeta pode acumular bactérias e fungos, aumentando o risco de infecções na boca e no ouvido, como a otite.
- Dificuldade no desmame: O uso prolongado da chupeta pode dificultar o desmame, tornando a criança dependente do objeto para se acalmar.
- Interferência na amamentação: O uso precoce da chupeta pode interferir na amamentação, causando confusão de bicos e diminuindo o tempo de sucção no seio, o que pode afetar a produção de leite.
Possíveis benefícios:
- Efeito calmante: A chupeta pode acalmar o bebê, satisfazendo a necessidade de sucção e liberando endorfinas, hormônios que promovem o bem-estar.
- Auxílio no sono: A chupeta pode ajudar o bebê a adormecer e a manter o sono por mais tempo.
- Redução da dor: A sucção pode distrair o bebê e aliviar a dor durante procedimentos médicos ou desconfortos como cólicas e dentição.
- Prevenção da Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI): Alguns estudos sugerem que o uso da chupeta durante o sono pode reduzir o risco de SMSI.
Recomendações:
- Caso opte por oferecer a chupeta, escolha um modelo ortodôntico e adequado à idade do bebê.
- Mantenha a chupeta sempre limpa e esterilizada.
- Evite o uso excessivo da chupeta, especialmente fora dos horários de sono.
- Procure retirar a chupeta gradualmente a partir dos 2 anos de idade.
- Procure sempre a opinião e acompanhamento de um profissional da saúde para orientações adequadas.
A chucha atrasa a linguagem?
Uma das principais preocupações dos pais é se a chupeta pode atrasar o desenvolvimento da linguagem da criança. Durante os primeiros anos de vida, os bebês passam por um período crítico em que a comunicação verbal começa a se consolidar.
O uso prolongado pode influenciar nesse processo, principalmente ao interferir na capacidade do bebê de experimentar sons e articular palavras.
A dinâmica de sucção constante pode reduzir o tempo em que a criança pratica movimentos linguísticos importantes, pois diminui as oportunidades de interação verbal direta.
No entanto, é importante destacar que fatores como estimulação adequada, leitura frequente e conversas diárias com os pais podem atenuar possíveis efeitos negativos.
Assim, seu uso moderado, aliado a um ambiente rico em estímulos verbais, pode minimizar seus impactos no desenvolvimento da comunicação.
Apesar disso, é essencial que os pais observem as capacidades linguísticas de seus filhos e consultem profissionais se houver preocupações em relação ao desenvolvimento da linguagem através desse olhar detalhado.
Pode interferir na amamentação no seio materno?
Oferecer chupeta precocemente ao recém nascido pode gerar dificuldades na amamentação devido à “confusão de bicos”, onde o bebê, ao estranhar a diferença na forma de sucção, encontra obstáculos na pega correta do seio materno.
Tal problemática impacta desde a dor nos mamilos até a dificuldade na correta transferência do leite.
Além disso, a satisfação da necessidade de sucção com a chupeta pode causar espaçamento entre as mamadas, diminuindo a produção do leite materno.
Por fim, esse conjunto de fatores leva a um desmame precoce, prejudicando a nutrição e o vínculo entre mãe e bebê.
A chupeta pode prejudicar a dentição e facilitar o aparecimento de otites?
Não existe “chupeta perfeita”. Seu uso prolongado e frequente pode acarretar em problemas de dentição, como desalinhamento dos dentes e mordida aberta, devido à pressão constante exercida na mandíbula.
Além disso, pode aumentar o risco de otites (dor no ouvido), especialmente em crianças pequenas, ao alterar a função da tuba auditiva e facilitar a transferência de bactérias para o ouvido médio.
Há alguma relação entre chupeta e o “sapinho”?
A chupeta, quando não higienizada corretamente, pode se tornar um ambiente propício para o acúmulo de fungos como a Candida albicans, principal causador do sapinho.
A transferência desses fungos para a boca do bebê, somada ao ambiente quente e úmido que o uso constante da chupeta cria, e à baixa imunidade dos recém-nascidos, aumenta o risco do desenvolvimento da candidíase oral.
Portanto, a higienização frequente e adequada da chupeta é essencial para prevenir o aparecimento do sapinho.
Chupeta pode ser útil para reduzir o stress em recém nascido?
Para os pequeninos que acabaram de chegar ao mundo, a chupeta pode ser uma grande amiga nos momentos de estresse. É que chupar é algo que eles fazem desde a barriga da mamãe, e isso traz uma sensação gostosa e relaxante.
Quando o bebê chora, sente cólica ou tem dificuldade para pegar no sono, a chupeta pode ajudar a acalmá-lo, liberando hormônios que dão aquela sensação de bem-estar. E não para por aí: ela também pode aliviar a dor em algumas situações e ajudar o bebê a dormir melhor.
Além disso, alguns estudos mostram que a chupeta pode até diminuir o risco da Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI).
Mas, para introduzir a chupeta, cuidados devem ser levados em consideração para que ela seja uma aliada da família é preciso ter alguns cuidados:
Esperar o aleitamento materno estar bem estabelecido antes de oferecê-la, manter a higiene em dia para evitar infecções e, por volta dos dois anos, começar a pensar em dizer adeus à chupeta, para não atrapalhar o desenvolvimento dos dentinhos e da fala.
Protege contra o síndrome de morte súbita do lactente?
Estudos indicam que a chupeta pode oferecer proteção contra a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL), possivelmente ao manter as vias aéreas do bebê mais abertas durante o sono, estimular despertares e influenciar o controle autônomo da respiração e batimentos cardíacos.
A proteção é maior durante o sono, mas não elimina o risco de SMSL, sendo essencial manter outras práticas de sono seguro. É importante introduzir a chupeta após o aleitamento materno estar estabelecido.
Cria problemas respiratórios e amigdalites?
O uso prolongado e inadequado da chupeta pode ser um fator de risco para problemas respiratórios e amigdalites em crianças. Ela pode levar à respiração bucal, causando ressecamento das vias aéreas e maior exposição a agentes irritantes e infecciosos, além de potencialmente obstruir as vias aéreas, especialmente em crianças com adenoides ou amígdalas aumentadas.
Ela também pode servir como veículo para bactérias e vírus, aumentando o risco de infecções na garganta, incluindo amigdalites recorrentes.
Além disso, a respiração bucal pode ressecar a mucosa da garganta, tornando as amígdalas mais vulneráveis à inflamação. É fundamental limitar o uso da chupeta e manter a higiene adequada para minimizar esses riscos.
Bebês que usam chupeta podem se tornar adultos fumantes ou com outros transtornos orais?
Embora haja uma conexão entre o uso prolongado da chupeta na infância e uma tendência maior a fumar ou ter outros hábitos orais na vida adulta, não se pode dizer que a chupeta seja a causa direta desses comportamentos.
Como decidir sobre o uso ou não uso da chupeta?
A decisão de usar ou não chupeta envolve ponderar benefícios e riscos, variando conforme cada bebê e família.
Os benefícios incluem acalmar o bebê, auxiliar no sono, potencialmente reduzir o risco de SMSI e aliviar dores.
Por outro lado, existem riscos como interferência na amamentação, problemas dentários, aumento de otites e impacto na fala. Fatores individuais, como a necessidade de sucção do bebê e a capacidade dos pais de acalmar o bebê, devem ser considerados.
Recomenda-se introduzir a chupeta após o estabelecimento da amamentação, limitar o uso, manter a higiene e considerar o desmame gradual. A melhor decisão é personalizada e, se possível, deve ser tomada com orientação pediátrica.
Há uma forma específica para lidar com bebês em situação de choro?
Lidar com o choro de um bebê pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias que podem ajudar a acalmar o pequeno:
1. Identifique a causa do choro:
- Fome: Bebês frequentemente choram quando estão com fome. Observe se ele está fazendo movimentos de sucção ou levando as mãos à boca.
- Fralda suja: Verifique se a fralda precisa ser trocada.
- Sono: Bebês podem ficar irritados e chorar quando estão cansados.
- Cólicas: Cólicas podem causar choro intenso e inconsolável, geralmente acompanhado de gases e pernas encolhidas.
- Desconforto: Verifique se a roupa está apertada, se há alguma etiqueta incomodando ou se o bebê está com frio ou calor.
- Necessidade de contato: Bebês precisam de contato físico e podem chorar para buscar conforto.
- Super-estímulo: Ambientes barulhentos ou com muita luz podem sobrecarregar o bebê.
- Dor ou doença: Se o choro for persistente e acompanhado de outros sintomas, procure um pediatra.
2. Acalme o bebê:
- Toque e contato físico: Segure o bebê no colo, faça carinho, massageie a barriga (em caso de cólicas) ou use um sling para mantê-lo próximo.
- Sucção: Ofereça o peito, chupeta (se usar) ou o dedo limpo para o bebê sugar.
- Movimento: Balance o bebê suavemente, caminhe com ele no colo, use um carrinho ou leve-o para um passeio de carro.
- Sons calmantes: Cante, converse com o bebê, use ruído branco (como o som de um ventilador ou secador de cabelo) ou coloque músicas suaves.
- Ambiente tranquilo: Diminua a luz e o ruído do ambiente para acalmar o bebê.
- “Charutinho”: Enrole o bebê em um cobertor leve para simular a sensação de estar no útero.
3. Mantenha a calma:
- É normal sentir-se frustrado ou cansado quando o bebê chora, mas tente manter a calma. Bebês percebem o estresse dos pais, oque pode acabar aumentando o choro.
- Se precisar, peça ajuda a outra pessoa para cuidar do bebê enquanto você descansa.
- Lembre-se que o choro é a forma de comunicação do bebê e que, com o tempo, você aprenderá a identificar os diferentes tipos de choro e a acalmar o seu filho.
4. Procure ajuda profissional:
- Se o choro for excessivo, persistente ou acompanhado de outros sintomas, procure um pediatra para descartar problemas de saúde.
- Se sentir dificuldade em lidar com o choro do bebê, converse com o pediatra ou procure apoio de outros pais ou profissionais especializados.
Se optar pelo uso da chupeta, quais são os cuidados a serem tomados?
Se você decidir usar chupeta para o seu bebê, é fundamental tomar alguns cuidados para garantir a segurança e a saúde do pequeno:
1. Higiene:
- Esterilização:
- Esterilize a chupeta antes do primeiro uso e regularmente, especialmente nos primeiros meses de vida.
- Ferva a chupeta em água por 5 minutos ou utilize um esterilizador próprio.
- Limpeza:
- Lave a chupeta com água e sabão neutro após cada uso.
- Não utilize a própria boca para limpar a chupeta, pois isso pode transferir bactérias para o bebê.
- Armazenamento:
- Guarde a chupeta em um local limpo e seco, como um estojo próprio.
- Evite deixar a chupeta exposta ao ar livre ou em contato com superfícies sujas.
2. Segurança:
- Escolha adequada:
- Opte por chupetas de silicone ou látex, com bico ortodôntico e tamanho adequado à idade do bebê.
- Verifique se a chupeta possui um escudo grande o suficiente para evitar que o bebê a engula.
- Inspeção:
- Verifique regularmente a chupeta para detectar sinais de desgaste ou danos, como rachaduras ou furos.
- Substitua a chupeta a cada dois ou três meses, ou com mais frequência se estiver danificada.
- Evite acessórios:
- Não prenda a chupeta à roupa do bebê com cordões ou fitas, pois isso pode representar risco de estrangulamento.
- Evite molhar a chupeta em substâncias doces, como mel ou açúcar, pois isso pode causar cáries.
3. Uso consciente:
- Introdução tardia:
- Espere o aleitamento materno estar bem estabelecido antes de oferecer a chupeta, geralmente após as primeiras semanas de vida.
- Uso limitado:
- Utilize a chupeta principalmente nos momentos de sono ou quando o bebê estiver muito irritado.
- Evite o uso constante da chupeta durante o dia.
- Desmame gradual:
- Comece a reduzir o tempo de uso da chupeta por volta dos 2 anos de idade.
- Incentive o bebê a encontrar outras formas de se acalmar, como um bichinho de pelúcia ou um paninho.
- Consulte o pediatra:
- Siga as orientações passadas pelo profissional de saúde que acompanha o bebê.
Dicas para o pequeno largar a chupeta

Para ajudar seu pequeno a se despedir da chupeta de forma tranquila e gradual, aqui estão algumas dicas valiosas:
1. Comece com pequenas mudanças:
- Reduza gradualmente o tempo de uso: Comece limitando o uso da chupeta durante o dia e deixe-a disponível apenas para a hora do sono.
- Estabeleça horários: Determine momentos específicos do dia em que a chupeta pode ser usada, como a hora de dormir ou após as refeições.
- Distração: Quando a criança pedir a chupeta, ofereça outra atividade que ela goste, como brincar, ler um livro ou ouvir música.
2. Crie uma história ou ritual de despedida:
- Converse sobre o crescimento: Explique que crianças maiores não usam mais chupeta e que chegou a hora do seu filho crescer.
- Troca: Faça um acordo com a criança: se ela entregar a chupeta, pode ganhar um brinquedo ou um passeio especial.
- História da fada da chupeta: Invente uma história em que a fada da chupeta vem buscar as chupetas das crianças que já cresceram e deixa um presente em troca.
3. Ofereça alternativas:
- Objeto de transição: Apresente um bichinho de pelúcia ou um paninho macio para a criança usar como consolo.
- Atividades relaxantes: Incentive atividades que acalmem a criança, como ouvir música suave, tomar um banho morno ou ler um livro.
4. Reforço positivo:
- Elogie os progressos: Celebre cada pequena conquista da criança, como passar algumas horas sem a chupeta.
- Recompensa: Crie um sistema de recompensas para cada dia que a criança passar sem a chupeta.
- Paciência e compreensão: Lembre-se que o processo de desmame pode levar tempo e exigir paciência. Seja compreensivo com a criança e ofereça apoio durante todo o processo.
5. Evite:
- Críticas ou punições: Não critique ou puna a criança por usar a chupeta, pois isso pode gerar ansiedade e dificultar o processo de desmame.
- Retirada abrupta: Evite tirar a chupeta da criança de forma repentina, pois isso pode causar sofrimento e resistência.
- Pressão: Não pressione a criança a largar a chupeta antes que ela esteja pronta.
- Não pinte ou corte a ponta da chupeta: Esta técnica, além de não funcionar, pode causar acidentes.
Lembre-se que cada criança é única e o tempo de desmame pode variar. O importante é criar um ambiente de apoio e oferecer alternativas para que a criança se sinta segura e confortável durante essa transição.
Dicas para acalmar o bebê sem a chupeta
Ofereça alternativas para sucção:
- Amamentação: Se o bebê for amamentado, oferecer o peito pode ser uma forma de acalmá-lo e satisfazer a necessidade de sucção.
- Mordedores: Mordedores de silicone ou borracha podem ajudar a satisfazer a necessidade de sucção e aliviar o desconforto da dentição.
- Paninho ou brinquedo macio: Alguns bebês se acalmam ao chupar um paninho macio ou um brinquedo de pelúcia.
Acalme com contato físico:
- Colo: O contato pele a pele com os pais pode ser muito reconfortante para o bebê.
- Embrulho: Enrolar o bebê em um cobertor leve pode simular a sensação de estar no útero e acalmá-lo.
- Massagem: Uma massagem suave pode ajudar a relaxar o bebê e acalmá-lo.
Use sons e movimentos:
- Cante ou converse: A voz dos pais pode ser muito calmante para o bebê.
- Ruído branco: Sons como o de um ventilador, aspirador de pó ou secador de cabelo podem ajudar a acalmar o bebê.
- Balanço: Balançar o bebê suavemente no colo, em um sling ou em um balanço pode ajudá-lo a relaxar.
- Passeios: Levar o bebê para um passeio de carro ou em um carrinho pode ajudá-lo a relaxar e adormecer.
Crie um ambiente calmo:
- Reduza a estimulação: Diminua a luz e o ruído no ambiente para ajudar o bebê a relaxar.
- Estabeleça uma rotina: Uma rotina consistente de sono e alimentação pode ajudar o bebê a se sentir seguro e calmo.
- Ofereça um banho morno: Um banho morno pode ajudar a relaxar o bebê e prepará-lo para dormir.
Conclusão
Entender o momento certo para introduzir a chupeta ao bebê pode ajudar a acalmar o bebê e proporcionar conforto adicional.
Embora muitos especialistas recomendem esperar um mês para evitar interferências na amamentação, outros acreditam que a decisão final cabe aos pais, considerando suas circunstâncias únicas.
Seja qual for a escolha, é importante monitorar o uso e garantir que a chupeta seja usada de forma adequada e segura.